Discutindo e atualizando
aspectos das relações de troca e consumo realizados por Karl Marx, Wolfgang
Fritz Haug apresenta em Crítica da
estética da mercadoria, de forma sintética, os estímulos utilizados pelo
capitalismo comercial no incentivo ao consumo fetichizado. Em nossa análise do
poema Balada das três mulheres do
sabonete Araxá, de Manuel Bandeira, identificamos o movimento de redução
formal e estética, possível à poesia, realizadas pelo poeta e que dialogam com
a análise de Haug. Este artigo buscará realizar uma discussão entre as duas
construções.
Uma análise mais simples, restrita ao que está explícito
no corpo de suas poesias, pode levar o leitor dos poemas banderianos a
entendê-los demasiados inocentes e superficiais. No entanto, é preciso ir além
no sentido de buscar sua profunda sensibilidade. Segundo Arrigucci (2000), nos
livros Libertinagem (1930) e Estrela da manhã (1936), do qual faz parte o poema
de nosso estudo, Bandeira havia atingido a maturidade poética, tendo construído
um modo inconfundível de dizer as coisas que pretendia (...) desperto para o
mundo em torno.(p.11), além de representarem sua maior adesão ao
modernismo, anunciada anteriormente em outros livros.
No livro intitulado O
cacto e a ruína, Davi Arrigucci (2000), antes de iniciar a análise do poema
a que se dedica, faz um preâmbulo contextualizando Bandeira e o momento em que
vivia. O crítico ressalta a perplexidade do poeta frente às transformações que
marcavam o ingresso do Brasil na modernidade, com todas as contradições de sua
realidade periférica - o país que já nasceu moderno. O momento vivenciado por
Bandeira
Correspondia a diversas
transformações históricas da sociedade e a determinadas aspirações de classe,
de certas camadas mais avançadas da burguesia, nas duas primeiras décadas do
século XX, num país que começava a industrializar-se, a urbanizar-se e a viver
os problemas materiais e os conflitos ideológicos do mundo capitalista, agravados
pelos desequilíbrios internos do desenvolvimento histórico e das desigualdades
sociais. (ARRIGUCCI, 2000, p.13).
Arrigucci
afirma ainda que verificar a articulação entre texto e contexto é o meio de
compreender a profundidade e a peculiaridade da poesia de Bandeira no momento
de definição de seu estilo, especialmente no que reflete e refrata a
modernidade e seus novos rumos. Sua poesia faz a justaposição de elementos das
mais diversas fontes, com inovações inusitadas, fazendo constar no poema objeto
de nossa análise mulheres que são ao mesmo tempo lascivas, doiradas borboletas, três Marias, sem, no entanto, deixarem de ser
apenas um retrato numa embalagem de sabonete. Arrigucci (2000) explica que
Bandeira
revela desde logo as antenas sutis que possuía e fora afinando para captar uma
poesia difusa no mundo das pequenas coisas do dia-a-dia, recolhendo elementos
de contextos diversos, que ele aprendeu a considerar, aproximando-se do que até
então não era tido por poético (p.17).
A
percepção do poeta ao absurdo a que chegara a propaganda capitalista na busca
da sedução do consumidor e a forma que mistura prosa, ditos populares e
resquícios da poesia tradicional justapostos sob o título de balada, exemplifica a capacidade de
captação dessas antenas ao mundo em
que está envolto e a materialização estética e formal em poesia do que antes não
poderia ser assim chamada, sendo assim temos poemas “feitos com palavras de todo dia, tirados do cotidiano mais corriqueiro,
do mundo mais prosaico, conseguem, no entanto, conter, condensadas, a máxima
complexidade e a emoção mais alta (ARRIGUCCI, 2000, p.19). O caminho aberto
por Baudelaire na lírica moderna, rompendo com as separações categóricas de
sublime e grotesco, prosa e poesia, dentre tantas outras, é trilhado de forma
brilhante, inovadora e brasileira por Bandeira.
Arrigucci
esclarece a importância das artes plásticas para a poesia e demais artes
modernas, tendo sido, de certa forma, a ponta de lança das vanguardas
modernistas. Nesse sentido, é interessante observar que a inspiração do poeta
parte de um possível quadro, cartaz que reflete a imagem das mulheres do
Sabonete Araxá, esta imagem é captada pelo poeta e refratada no poema.
Com
efeito, ela parece tender, por meio de certos procedimentos de construção, para
um tipo de poema que se diria imagético ou
pictórico, avizinhando-se das tendências
cubistas e surrealistas (mediante a redução estrutural ou a percepção
simultaneísta, ou ainda, através da montagem surreal de elementos insólitos em
contexto dissociado, onírico ou absurdo) no uso do verso livre, já a essa
altura perfeitamente dominado e incorporado pelo poeta que levara anos no
exercício de aproximação a esse novo tipo de verso. Depois, na constante
tendência à extrema simplificação que parece ter presidido à organização formal
da linguagem, submetida à mais completa poda, num claro esforço de redução do
discurso lírico às palavras essenciais ao assunto (ARRIGUCCI, 2000, p.28).
Ainda
sobre as inovações presentes na poesia do período, Antônio Candido, no ensaio
intitulado A revolução de 30 e a cultura,
esclarece que
Nas artes e na literatura foram mais
flagrantes do que em qualquer outro campo cultural a “normalização” e a
“generalização” dos fermentos renovadores, que nos anos de 1920 tinham assumido
o caráter excepcional, restrito e contundente próprio das vanguardas, ferindo
de modo cru os hábitos estabelecidos (CANDIDO, 2006, p.223).
Nesse mesmo ensaio, Candido (2006) complementa
Na poesia a libertação foi mais geral e
atuante, na medida em que os modos tradicionais ficaram inviáveis e,
praticamente, todos os poetas que tinham alguma coisa a dizer entraram pelo
verso livre ou a livre utilização dos metros, ajustando-os aos
anti-sentimentalismo e à antiênfase. Os decênios de 1930 e 1940 assistiram à
consolidação e difusão da poética modernista, e também à produção madura de
alguns dos seus próceres, como Manuel Bandeira e Mário de Andrade (p.225).
É
esse quadro que mistura sensualidade, amor, mercadoria, ternura e vulgaridade
que está pintado n`As três mulheres do
sabonete Araxá, poema da maturidade de Manuel Bandeira capaz de ilustrar a
alta elaboração formal e a sensibilidade aguda do poeta ao cotidiano
local-universal no qual vivia.
Iniciamos a análise do poema pelo título, que traz a
palavra balada como quem quer dizer:
isso que segue abaixo é um poema, ainda que não pareça. Quer dizer ainda que
trata-se de um tipo de poema suave, lírico, uma declaração de amor as três
mulheres do sabonete Araxá. Tal indicação causa de imediato um estranhamento,
um questionamento à veracidade desse sentimento já que, numa visão tradicional,
não se pode amar três mulheres ao mesmo tempo. Ainda sobre o nome balada, a necessidade de constar no
título indica, de certa forma, uma “etiqueta” de identificação, uma classificação
prévia que para o leitor tem duas implicações possíveis: o direcionamento da
sua interpretação, uma predisposição para uma leitura amena, quase uma ode as
tais mulheres ou uma departamentalização, uma categorização do produto a ser
consumido, facilitando sua localização na prateleira literária. Este último
aspecto expressa uma maior relação com a análise do poema como um todo,
evidenciando, pela forma, a crítica mordaz que o poeta faz à intensificação do
processo de alienação capitalista em que tudo é mercadoria: de mulheres a
poemas.
Ainda com relação ao título, quando coloca como conectivo
entre as três mulheres e o sabonete a preposição “do” está sendo estabelecida
uma relação de posse entre este e aquelas, o Sabonete Araxá é, portanto, o dono delas e, considerando a
sociedade ocidental naquele momento já livre de regimes escravocratas, só é
possível ter a posse sobre coisas e não sobre pessoas. Ciente desse processo de
coisificação, o eu-lírico quer também possuí-las, para o que precisa comprá-las,
o que é o grande nó do poema, pois como comprá-las de fato se a promessa do
produto é uma impossibilidade?
Tentando imaginar o momento que originou a inspiração do
poeta para tal criação, visualizamos Bandeira deparando-se com um cartaz,
outdoor, embalagem, enfim algo de forte apelo visual capaz de invocar, hipnotizar o poeta. O recurso
hipnótico, aliás materializado nas três mulheres, sempre foi característico das
peças publicitárias da sociedade de consumo, que têm por grande objetivo
seduzir o consumidor, não pelo que possa de fato oferecer a ele enquanto valor
de uso, mas o fetiche do valor de troca, no caso, compre um sabonete e leve as
três mulheres ou, para as mulheres, seja você também uma dessas mulheres usando
o sabonete Araxá
Desse modo, consuma-se
uma abstração: o valor de troca desligou-se também de cada necessidade
particular ao se emancipar perante cada corpo particular de mercadorias. Àquele
que o possui, ele concede um poder sobre todas as qualidades particulares, limitado
apenas por sua quantidade (HAUG, 1997, p.24).
O dinheiro surge como facilitador das relações de troca,
uma terceira referência quando da necessidade de entregar um bem de que não
precise e receber por ele um outro do qual necessite (HAUG, 1997). Apesar de já estar na era do uso do dinheiro
enquanto ferramenta de intermediação das relações de troca, o poema não fala em
valores monetários de forma explícita, mas retoma relações de troca direta
entre os bens. A grande dificuldade para realização dessa troca é estabelecer uma
equivalência entre as mercadorias disponibilizadas para o negócio. A primeira
mercadoria oferecida pelo poeta é o “seu reino”, e qual seria o reino do poeta?
Normalmente essa expressão, oriunda da obra Ricardo
III, de William Shakespeare, “meu reino por um cavalo”, posteriormente
tornado um dito popular no Brasil, é utilizada no sentido de: tudo que eu tenho
por isso ou aquilo. O que tem o poeta senão a sua poesia? Está o poeta propondo
entregar seu legado literário, sua inspiração lírica, todas as dores, visões e
vivências propiciadas pela visão poética por uma vida de gozos ao lado das três
moças, experimentar o “gozar a vida” que ao mesmo tempo é esquecê-la, é o não
viver, penetrar no sono e acreditar que a verdadeira existência está no
assistir (DEBORD, ANO).
Mas a proposta parece impossível, estaria o
“proprietário” das três mulheres do sabonete Araxá disposto a trocá-las por
isso? Não. Desesperado, oferece a sua mão-de-obra, sua vida, sua matéria,
apresenta-se enquanto produto para ser possível de troca: Que eu vivo, padeço e morro só pelas três mulheres do sabonete Araxá! Mais
uma vez, o poeta trabalha com o exagero, o que faz com que o leitor duvide da
veracidade de sua afirmação, parece demasiadamente absurdo oferecer a vida por
três mulheres desenhadas em um cartaz. Estaria o poeta ironizando a proposta do
sabonete? Estaria exagerando em sua promessa para evidenciar o quanto é absurda
e ilusória a promessa do produto? Certamente. A grande questão a que Bandeira
chama a atenção no poema ao focar tão somente na imagem, na embalagem da
mercadoria, é para o quanto esse movimento sedutor do capital é irreal,
ridículo, absurdo, mas ao mesmo tempo naturalizado, encenado por consumidor e
mercadoria no teatro da vida real, cada dia menos real, cada dia menos vida.
Segundo Haug (1997), “a
produção de mercadorias não tem como objetivo a produção de determinados
valores de uso como tais, mas a produção para a venda’’ (p.26). Nesse
sentido, o sabonete, ora produzido para higienização humana, torna-se a parte
menos importante, o valor de uso da mercadoria descola-se quase que absolutamente
do valor de troca, passando a importar apenas este último na venda da imagem
das três mulheres é a riqueza abstrata, o
valor de troca emancipado (p.28). A promessa do produto neste caso oferece
ao comprador duas possibilidades: se mulher, poderá ter a pele e a beleza
iguais à das mulheres ali desenhadas; se homem, poderá atrair aquelas mulheres
usando o tal sabonete. “O valor de uso
estético prometido pela mercadoria torna-se então instrumento para se obter
dinheiro”, ou seja, o apelo estético passa a ser fundamental no processo de
compra e venda “Quem domina a
manifestação, domina as pessoas fascinadas mediante os sentidos’’ (HAUG,
1997, p.27).
Outra marca da ironia do poema, construída pela
contradição entre o dito e o sabido não explícito, está nas possibilidades que
relaciona para “quem” seriam essas três mulheres. Como amar tanto, a ponto de
sacrificar riquezas, regalias e a própria vida, algo de que nada se conhece?
Pois a relação que têm entre si pode ser de amizade, amor, de irmãs;
socialmente podem ter profissões extremamente divergentes: prostitutas, declamadoras, acrobatas. Essas profissões inclusive
remetem à venda direta do corpo: prostitutas, serviços sexuais; declamadoras,
voz e expressão para deleite da platéia; acrobata, músculos e imagem para
contemplação do público que paga o espetáculo. Ainda utilizando o sabido não
dito, faz menção as
três Marias, três estrelas, estrelas estas que sempre foram fontes de inspiração
lírica, mas no caso deixam a dúvida: são estrelas “celestes”, admiráveis e
jamais atingíveis, ou estrelas “celebridades”, humanas, mas também
inatingíveis? Fato é que as duas remetem a fetiches populares de desejos
impossíveis, porém sempre cultuados socialmente e explorados inescrupulosamente
pela publicidade.
“A mercadoria ama o dinheiro” citação de Marx. Esse “amor” é o tipo de
estímulo forte utilizado na busca da valorização das mercadorias, então
[...] um gênero inteiro de mercadorias lança
olhares amorosos aos compradores imitando e oferecendo nada mais que os mesmos
olhares amorosos, com os quais os compradores tentam cortejar os seus objetos
humanos do desejo. Quem busca o amor faz-se bonito e amável (HAUG, 1997, p.30).
O amor do produto pelo dinheiro do poeta, bem como pelo
dinheiro dos demais indivíduos da sociedade, está manifesto na expressão das sedutoras
moças do cartaz. E aí misturando “todos os gostos,” apresenta para regozijo do
comprador os diversos tipos femininos que permeiam a fantasia do masculino
nacional: brancaranas azedas; mulatas cor
da lua; celestes africanas. Certamente por alguma delas se terá interesse
ou, como é o caso do eu-lírico em questão, interessa-se pelas três,
materializando também uma outra diretriz capitalista: é preciso consumir em
grandes quantidades.
Sobre o processo de transubstancialização da mercadoria,
Haug (1997) explica-nos também
As mercadorias mesmo têm um desempenho bem
menor daqueles que realmente deveriam ter, até mesmo no sentido imanente ao
sistema; se não oferecesse ininterruptamente aos compradores a ideologia da
felicidade, as mercadorias dificilmente suscitariam o sentimento da felicidade.
O seu conteúdo de realidade torna-se cada vez mais sutil, e vê-se então que o
mundo das mercadorias chegou a um ponto no qual simplesmente precisa romper com
a realidade (p.47).
Esses movimentos ficam claros na construção banderiana,
um quase mantra, a expressão as três
mulheres do sabonete Araxá aparece 8 vezes em um poema de 19 versos. Assim
como a publicidade cria a necessidade pela exposição incansável dos
consumidores a determinado produto (presentes em todas as mídias possíveis), o
eu-lírico manifesta a percepção da utilização dessa estratégia e a impõe ao
leitor, demonstra assim sua fascinação e tenta convencê-lo a também desejar as
tão exaltadas mulheres.
Outro trecho que chama atenção no poema
Se
a segunda casasse, eu ficava safado da vida, dava pra beber e nunca mais
telefonava.
Mas
se a terceira morresse...Oh, então, nunca mais a minha vida outrora teria sido
um festim!
Se a segunda casasse, o
sujeito do poema faria o que o dito popular orienta “dava pra beber e nunca
mais telefonava”. Utilizando o pretérito imperfeito do subjuntivo - “se a
segunda casasse” – e ainda o pretérito imperfeito do indicativo - “dava”,
“telefonava” – num tom coloquial, esses tempos verbais, ao mesmo tempo em que
são a expressão de desejos, deixam em dúvida tais afirmações. Quando comenta a
possibilidade da morte da terceira mulher
faz uma confusão da lógica temporal com as flexões verbais apresentadas. “Nunca
mais”; “teria sido”, “outrora”, conflitam-se na tentativa de construção do
raciocínio. Quando diz-se “Nunca mais” está se fazendo menção a algo futuro,
mas o poeta está se referindo ao passado de sua vida. Então Teria sido, pretérito mais-que-perfeito,
e outrora, também passado, que aparecem
enquanto projeção da história do sujeito da enunciação são inverdades, uma
imaginação, uma criação moldável pelo presente. Mais uma vez o poema está
questionando a bipartição do sujeito moderno entre vida vivida de fato e a
projeção desta mesma vida criada de “fora para dentro”, na qual o indivíduo é
convencido de uma felicidade, de uma existência que não tem. Mercadoria e mercado
intensificam o processo de rompimento com a realidade criando uma outra. Nesta, viver é deixar-se seduzir
por produtos, crer que o sentido da existência está no consumo e nas ilusórias
realizações que este pode proporcionar - compre um sabonete e “tenha” três
lindas mulheres. O poema a discute de forma confusa, como confuso é separar realidade
de imaginação na sociedade de consumo, a poesia deixa ver essa esquizofrenia
social ora naturalizada pela publicidade e demais instrumentos do capitwal.
Segundo Michael Hamburguer (2007), em A verdade da poesia, “o objetivo dos poetas,
pois, é “dizer verdades”, mas de
maneiras necessariamente complicadas pelo “paradoxo da palavra humana” (p.56). Essa
análise não tem a pretensão de desvendar a “verdadeira verdade” do poema, mas
busca, a partir do elementos formais e contextuais, trazer à superfície as
“verdades” percebidas por Bandeira em outra simulação que é a propaganda. Neste
poema temos portanto um objeto estético que utiliza imagens, sons, figuras de
linguagem e um eu-lírico fingido, desmascarando, ao fingir que acredita na
máscara, a ilusão sedutora imposta pela publicidade que coisifica mulheres e as
vende em embalagens de sabonetes, transforma relações humanas, inclusive a mais
sublime que seria o amor, em negócio. Concluindo esta análise, citamos Karl
Marx, em seu estudo intitulado O dinheiro
Suponhamos que o homem seja homem e que
sua relação com o mundo seja humana. Então, o amor só poderá ser trocado por
amor, confiança, por confiança, etc. (...) Todas as nossas relações com o homem
e com a natureza terão de ser uma expressão
específica, correspondente ao objeto de nossa escolha, de nossa vida individual real. Se você amar sem atrair
amor em troca, isto é, se você não for capaz, pela manifestação de você mesmo
como uma pessoa amável, fazer-se amado,
então seu amor será impotente e um infortúnio. (Marx, 2004)
Referências bibliográficas
ARRIGUCCI,
BANDEIRA,
CANDIDO, Antonio. “A
Revolução de 1930 e a cultura”. In: A
Educação pela Noite. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006
HAMBURGUER, Michael.
“A verdade da poesia”. In: A verdade da
poesia. São Paulo: Cosacnaify, 2007.
HAUG, Wolfgang Fritz.
“Primeira parte”. In: Crítica da Estética
da mercadoria. São Paulo: UNESP, 1997.
MARX, Karl. “O
dinheiro”. In: Manuscritos
econômicos-filosóficos. São Paulo, Boitempo, 2004.